Era um domingão, fazia muito sol... em Hamburgo |
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Escrito por Rosiane Dantas | |
26-Ago-2012 | |
scowmati.gq FESTA NO PARQUE Recentemente, fui a uma festa brasileira no Planten un Blomen, o equivalente, aqui em Hamburgo, ao Central Park de New York, o Ibirapuera de São Paulo ou a Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro. Pois bem, ali eu me lembrei com gosto do que é ser brasileira. karlpawea.cf SOM BRAZUCA Minha filha mais velha encontrou o local da festa guiada pelo som dos tambores. Ao chegar ali, logo de cara, recebo um grito na orelha esquerda que me deixou surda cinco minutos: Carlão, cê qué cerveja? Um pouco mais adiante: Verinha, diz aí: tem passsssteis lá na barrraca? Pronto. Tive certeza de que estava no lugar certo. A brasileirada se acabando no samba, e os alemães tentando acompanhar... É claro que, em um segundo, separamos os europeus dos brasileiros. TEMPERO BRASILEIRO Se sentir no Brasil estando fora dele; ver essa gente misturada, rindo, falando alto e dançando como se todo mundo fosse irmão ou amigo. Os problemas deixam de existir e ninguém olha para o relógio. E quando a música é boa e se tem uma breja gelada prá acompanhar, então nem se fala... Além da cerveja também tinha caipirinha, pastéis, coxinha, quibe e até vinagrete e pimenta dedo-de-moça.
É claro que o Brasil tem de ser referência por outros motivos que não o samba e as mulatas. Luto há quase dez anos na Europa para combater esses clichês. Mas hoje já não me incomodo de assumir que somos mesmo um povo feliz, que ri às vezes sem motivo, que fala alto, que sabe requebrar e me orgulho disso. E sabe o que mais? O velho continente à beira de um colapso, está mesmo precisando de um domingão com cerveja e samba...
Fotos: Franklin Valverde (Parque em Hamburgo)
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Atualizado em ( 26-Ago-2012 ) |
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