Memorial da América Latina apresenta Ciclo de Debates sobre Filmes Latino-americanos |
Escrito por Divulgação | |
16-Ago-2014 | |
O Ciclo de Debates sobre Filmes Latino-americanos está estruturado em doze encontros, sendo cada um deles dedicado a um filme, que será exibido e posteriormente comentado e debatido com a participação de um convidado. Durante os encontros serão abordadas as vertentes
Os debates são autônomos, por tratarem de filmes com temáticas diferentes, mas dialogam entre si através da contextualização teórico e crítica das noções políticas e estéticas imbricadas na configuração do Cinema da América Latina. A partir destas referências teóricas serão discutidas as representações latino-americanas, presentes nos filmes apresentados, e historicamente construídas neste cinema. Se de um lado, as teorias e críticas nos permitem uma abordagem mais aprofundada das obras analisadas, de outro, essas representações nos instigam a refletir sobre os conceitos de cinema e de políticas que elas constroem. Programação: Dia 21 16h. – Tangos, o Exílio de Gardel (Fernando Solanas, Argentina, França, 119min.,1985) Paris, década de 1970. A cidade é o cenário do filme e espaço de vivência de um grupo de argentinos exilados que organizam uma peça teatral, homônima do filme, sobre um tema que faz parte de suas vidas: a ditadura na Argentina. Debate com Ana Laura Lusnich - Profa. Dra. da Universidade de Buenos Aires e Investigadora do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas. 19h. – Rocha que voa (Eryk Rocha, Brasil, 94 min., 2002). Considerado por Carlos Alberto Mattos como um ensaio poético-político, o documentário trata de um momento pouco conhecido da vida do líder do movimento Cinema Novo, Glauber Rocha, em seu exílio em Cuba entre 1971 e 1972. Debate com Eryk Rocha – Cineasta, cujos principais trabalhos constam: Rocha que voa (2003), Pachamama (2009), Transeunte (2011) e Jards (2013). Dia 22 16h. – Actas de Marusia (Miguel Littín, México, 110min., 1976) Chile, agosto de 1907. Mineiros de Marusia, uma província chilena, entram em greve contra as péssimas condições de trabalho. A história, apesar de ambientada no começo do século XX, coteja com o momento da ditadura militar no Chile. Debate com Afrânio Catani – Professor na Faculdade de Educação da USP e presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual. 19h. – Whisky (Juan Pablo Rebella e Pablo Stoll, Uruguai, 99 min. 2004). Filme marcado pelas sutilezas. Poucas falas e uma câmera fixa. A obra uruguaia trata da história de Jacobo, um homem de 60 anos e dono de uma pequena fábrica de meias. Marta, supervisora de sua fábrica, finge ser sua esposa em prol de uma disputa entre irmãos. Debate com Ilana Feldman - Pesquisadora, crítica e realizadora. Pós-doutoranda no Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp.Dia 23
16h. – Las Banderas del Amanecer (Jorge Sanjinés, Beatriz Palacios, Bolívia/Equador, 76min., 1982). O documentário apresenta uma Bolívia marcada pelas tentativas de golpe de Estado, grandes mobilizações campesinas, estudantis e trabalhistas. Entre ficção e documentário, o filme desenvolve questionamentos a partir de entrevistas com a população. 19h. – Memórias do Subdesenvolvimento (Tomas Gutiérrez Alea, Cuba, 97min.,1968). Sérgio é um homem de 38 anos pertencente à classe média e que vive o contexto da Revolução Cubana. O personagem busca compreender os rumos que o país está tomando. Desta maneira o filme se transforma numa crítica de seu tempo. Debate com Mariana Villaça – Profa. Dra de História da América na Unifesp. Autora de Cinema Cubano: revolução e política cultural (Alameda, 2010). Dia 28 16h. – São Paulo Sociedade Anônima (Luis Sérgio Person, Brasil, 11min., 1965). Inserido em um contexto importante da história do cinema brasileiro, o filme aborda o espaço urbano e o homem da cidade como temas centrais. Traça a trajetória de Carlos, um jovem da classe média paulistana em plena década desenvolvimentista do país. Debate com Sérgio Alpendre - Crítico colaborador da Folha de S.Paulo desde 2008. Coordenador do Núcleo de História e Crítica da Escola Inspiratorium. 19h. – Soy Cuba, o Mamute Siberiano (Vicente Ferraz, Brasil, 90 min. 2005) Na década de 1960, o diretor soviético Mikhail Kalatozov e sua equipe estiveram em Cuba para realizar um filme sobre a Revolução Cubana. A produção e recuperação deste filme é contada por este documentário que constrói parte da história do cinema. Debate com Rubens Machado Jr. - Pesquisador, crítico e Prof. Dr. de cinema na Escola de Comunicações e Artes da USP. Dia 29 16h. – Cobrador (Paul Leduc, Argentina/Brasil/Espanha/México/Reino Unido, 96min., 2004). Baseado na obra homônimade Rubem Fonseca, o filme trata de várias histórias de violência que se cruzam a partir de um personagem que se transforma em um matador para se vingar da sociedade. O longa-metragem propõe uma crítica ao mundo globalizado. Debate com Sérgio Rizzo - Jornalista, pesquisador e professor na pós-graduação da FAAP e da PUC-SP, no MIS e na Academia Internacional de Cinema. 19h – De jueves a domingo (Dominga Sotomayor, Chile/Holanda, 96min., 2012). Entre os dias de quinta-feira e domingo, um casal e seus dois filhos viajam de Santiago até o Norte do Chile para uma visita familiar. Na estrada, os problemas de um casamento em crise passam a fazer parte do trajeto. Dia 30 Debate com Cléber Eduardo. Prof. do curso de Audiovisual do Centro Universitário Senac, e curador da Mostra de Cinema de Tiradentes desde 2007.
16h. – Pelo Malo (Mariana Rondón, Venezuela, 93min., 2012). Em um cortiço localizado em Caracas, vive Júnior, um garoto de nove anos que luta para alisar seu cabelo encaracolado. Seu intuito é parecer-se com um cantor de sucesso. Mais que a história de um garoto, a trama toca em temas polêmicos como o machismo e o racismo. 19h. – Entre Vales (Philippe Barcinski, Brasil, 90min., 2012). Vicente é um economista que realiza análises de aterros sanitários. Vive com sua esposa Marina e seu filho Caio. O casamento está em declínio e suas motivações consistem na companhia do garoto e em uma nova proposta de um aterro. Um acidente com seu filho muda o rumo de sua vida. Debate com Philippe Barcinski - Diretor, roteirista, produtor e professor. Dirigiu os filmes Entre vales (2012), Não por Acaso (2001), entre outros trabalhos.
Mostra e Ciclo de Debates sobre Filmes Latino-americanos. Fonte: Daniela Gillone.
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Atualizado em ( 16-Ago-2014 ) |
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