Os encantos da República Dominicana |
Escrito por Serginho Rezende | |
24-Jul-2008 | |
No final de 2007, minha esposa foi convidada a participar do 5th Iberoamerican Academy of Management Conference, na República Dominicana, em Santo Domingo. Logo comecei a visualizar a viagem, pois sempre tive curiosidade em conhecer as ilhas caribenhas. Não que eu a acompanhe sempre, pois tenho que administrar e fazer minhas produções aqui na Comando S, mas conhecer um país que faz parte do Caribe e tem uma cultura extremamente rica, me instigou muito. Saímos de São Paulo no dia 5 de Dezembro rumo a Santo Domingo e nos hospedamos em um dos resorts presentes na ilha caribenha, o Oasis Hamaca Beach Resort SPA & Cassino. Digno de qualquer resort brasileiro, como os da Costa de Sauípe, mas com um toque a mais. O luxo acompanhava a natureza sem criar grandes barreiras, e sim, originando um cenário único. Durante os três primeiros dias de congresso, fizemos programas básicos, como jantar fora, passear no shopping e curtir o hotel, depois é que fomos realmente curtir a capital que, por sinal, me impressionou muito. Primeiro porque era tudo muito colorido, extremamente musical e pessoas sorridentes, o que imediatamente me remeteu a Bahia, minha terra natal. Segundo, pela parte histórica de Santo Domingo. Ela foi a primeira cidade das Américas, lá está construída a 1° Igreja, Cristóvão Colombo está enterrado lá, os projetos arquitetônicos são lindos e muitos deles bem conservados. E a música... Inevitável para um produtor musical não prestar atenção nos ritmos e instrumentos, afinal, é o que nos move. O merengue estava por todos os cantos, como se movesse a capital. Eu mesmo nunca dancei merengue, mas saí de lá como se soubesse os passos de nascença. Por outro lado, Santo Domingo convive com disparates culturais imensos, talvez até maiores dos que temos aqui. Ao mesmo tempo em que, você tem essa cultura tão intensa e resorts de luxo, há também um grande contraste social. O resort é cortado por uma ponte "tomada" de vendedores ambulantes, que não comercializa apenas produtos, mas também pessoas e sexo. Muitas vezes me questionei como é possível de um lado da ponte ter tanto luxo e do outro tanta pobreza, mas independente desse abismo, a música une os dois lados, como se não houvesse barreiras, o povo dominicano chora dançando e cantando. Outro lugar que fiquei fascinado foi a Isla Catalina, uma ilha deserta de águas cristalinas e areia fina. Para chegar até lá foram duas horas de carro mais quarenta minutos de barco, que acabam passando despercebidos pela linda paisagem. Hasta luego Santo Domingo... sígue bailando! Serginho Rezende, produtor musical e diretor da Comando S Audio.
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