Zi de Paris: as novidades de Carla Bruni e o slam |
Escrito por Rosiane Dantas | |
18-Ago-2008 | |
Família Sarkozy: a saga continua Agora é a vez da primeira dama ilustrar capas de jornais e revistas de todo o país: Elle, Marie Claire, Voici, Gala... A ex-manequim Carla Bruni está em todas graças ao lançamento do CD Comme si de rien n'était. Fiel ao seu já consagrado estilo “gata manhosa”, a franco-italiana continua a sussurrar seus melosos blá-blá-blás com a vozinha sexy e rouca que fez explodir as vendas dos seus dois discos precedentes. A primeira dama, cantora e ex-manequim, acabou se revelando politicamente incorreta com as músicas “Tu es ma came”, “Você é minha droga” em português, (“…mais fatal que a heroína afegã… mais perigosa que a branca colombiana”), e “Je suis un enfant”, “Eu sou uma criança” (apesar dos meus 40 anos, apesar dos meus 30 amantes). A opinião pública francesa está mais uma vez chocada com o estilo de vida particular do presidente e do seu clã. De qualquer maneira, os políticos aderiram. Os ministros partiram de férias com o novo CD debaixo dos braços...
O movimento Slam: a poesia viva
Depois do sucesso da Tecktonik, chega o slam, ou melhor, ele já existia bem antes de se tornar conhecida a tal dança que permite a qualquer um ganhar a musculatura do incrível Hulk. O movimento, também conhecido como poesia viva ou poesia democratizada, nasceu em Chicago na década de 80, chegando à França no fim dos anos 90. Mas foi recentemente que o slam ganhou força com o sucesso do cantor que adota o pseudônimo de "Grand Corps Malade", "grande corpo doente" em português. A palavra slam significa na gíria americana tapa, impacto. O objetivo do slam é agarrar a audiência pelo colarinho e estapeá-la com as palavras. Quase sempre as letras têm um cunho social importante e denunciam a vida dos desfavorecidos, dos que moram na periferia e dos segregados. Mas uma das regras do slam é justamente não criar regras em relação às letras, permitindo assim que os autores falem de todo e qualquer assunto. As palavras podem ser "recitadas" sem qualquer instrumento ou no máximo acompanhadas por um violão ou um piano, que não seguem necessariamente o ritmo da declamação. É comum por aqui os apreciadores do estilo se reunirem dias inteiros para a leitura ou cantoria falada, como preferirem. Como diz "Grand Corp Malade", "o slam é talvez uma arte, o slam é talvez um movimento, o slam é certamente um momento. Um momento de escuta, um momento de tolerância, um momento de reencontro, um momento de partilha". Para ouvir: http://www.grandcorpsmalade.com/ecouter.htm . |
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Atualizado em ( 18-Ago-2008 ) |
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