Virada de mesa aos 70 anos: tenor pede demissão e investe em carreira solo |
Escrito por Divulgação | |
24-Set-2018 | |
Coragem de mudar o confortável e atitude para encarar um novo momento na carreira aos 70 anos é para poucos. O artista que atua no segmento erudito sonha em ter estabilidade, mantendo sua carreira com as belas oportunidades que esse trabalho permite. Mas, isso já não era o bastante para o tenor Marcio Valle. Ele foi, por 23 anos, integrante do Coral Lírico do Teatro Municipal de São Paulo, com carteira assinada. Resolveu pedir demissão em 2018. Motivo: atuar como cantor solo, violão e voz, com um repertório requintado de Modinhas e Canções Brasileiras do século XIX e XX.
“Minha carreira no canto erudito foi de vital importância para meu desenvolvimento artístico e musical. Adquiri uma experiência fabulosa e tive a honra de conhecer e atuar com músicos, diretores de teatro, compositores e maestros importantes no cenário nacional e internacional. Entre eles nomes como Diogo Pacheco, Emilio de César, Isaac Karabtchevsky e Eliezer de Carvalho. Cantei ainda sob a regência de Ênio Morricone, lenda do cinema internacional que compôs obras inesquecíveis como a trilha do filme Cinema Paradiso. Nesses anos todos fiz inúmeras apresentações como solista, mas, ultimamente, sempre ouvia minha voz mixada com a de outros cantores. Isso faz com que a gente perca a referência da personalidade da nossa voz. Por isso resolvi resgatá-la num projeto pelo qual sou apaixonado que é cantar Modinhas e canções brasileiras de séculos passados. São obras primorosas em harmonia, composição e arranjo”, conta o tenor. História: O menino que passou a infância entre o sertão de Minas Gerais e a capital mineira onde nasceu na década de 40, numa família de 15 irmãos, talvez jamais imaginaria que, por cantar em dueto com o pai pastor e organista na Igreja Batista tradicional, quando ainda vestia calças curtas, optaria pelo canto lírico como carreira. Tanto não acreditou que trabalhou primeiro como discotecário na Rádio Nacional de Brasília. Foi só aos 32 anos, incentivado pelos amigos, que resolveu estudar canto, Oboé e teoria musical na Escola de Música de Brasília. Formou, então, um Octeto vocal masculino com amigos na igreja que frequentava. Dali veio sua particular competência de cantar em grupo. Agora seu encontro será com Antônio José da Silva, Chiquinha Gonzaga, Carlos Gomes, Ernesto Nazareth, Mario de Andrade e muitos outros compositores brasileiros que serão relembrados e homenageados pela intepretação apaixonada desse brasileiro, mineiro, sertanista e dono de uma voz particular.
Apresentado em projetos de leis de incentivo, esse show pode ser contratado diretamente com o cantor pelo e-mail valletenor@gmail.com ou pelo telefone 11 96565.7400. Fonte: Assessoria de Imprensa - Mara Ribeiro
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Atualizado em ( 24-Set-2018 ) |
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