click at this page Como localizar telefone e endereço Rastreador gps para celular download click the following article read more Como localizar Sistema Apps espiao para windows phone Baixar programa Reviews on mobistealth Espia de celulares para blackberry Aplicativos espiao gratis Mobile spy no jailbreak read more Spy app without target phone Rastreador de Espionar celular gratuito more info Aplicativo para rastrear celular pelo numero Como puedo Como espionar conversas do whatsapp de outra pessoa Rastrear celular samsung galaxy young Rastrear iphone Download spybubble trial version Como rastrear un celular entel Programa Free iphone Iphone 6s imessage spy Descargar Como funciona Aplicativo de rastreamento para o celular Camara click see more Software espião Como rastrear meu celular samsung galaxy young Como espiar telefonos celulares gratis Www spybubble android 4 radio apk Rastrear Escuta telefonica para celular spy camera phone charger zeus keylogger download erfahrungen handyortung kostenlos

Onda Latina

terça
23.Abr 2024
Início seta ETC seta ETC seta Projeto Formigueiro vai além de doações
Projeto Formigueiro vai além de doações PDF Imprimir E-mail
Escrito por Cecília Mayrink O’Kuinghttons, Giuliana Nardi e Vitória Nunes (*)   
18-Out-2021

Apesar de ter o propósito de distribuir alimentos à população de rua, a ONG já forneceu importantes ajudas às mulheres trans em situação de rua

De acordo com o dossiê elaborado anualmente pela Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), o Brasil segue no ranking de países que mais matam mulheres desse grupo no mundo. Em 2020 foram registrados 175 assassinatos dessas pessoas, indicando uma alta de 41% em relação a 2019, que contou com 124 homicídios. Somente no primeiro semestre de 2021, já foram constatadas 80 vítimas do crime.

Nesse contexto, vale ressaltar a importância do apoio e assistência que ONGs acabam por oferecer à essas mulheres. Exemplo: ao criar o Projeto Formigueiro, em 2020, Alexandre Zanela relata que seu trabalho vai muito além de amparar a população de rua fornecendo somente alimentos, uma vez que eles buscam também trazer algum consolo a estas pessoas de diferentes formas. “Eles (as pessoas em situação de rua) não te olham, não conversam e não se levantam. A maior parte deles são tímidos, mas quando conversamos, acabam se soltando. Nós temos que ir até eles, percebi que é essencial fazer isso no meu trabalho”, conta o fundador do projeto.

De acordo com a Rede Trans Brasil, a cada 26 horas uma pessoa trans é morta no país. Segundo o primeiro mapeamento da população trans feito na cidade de São Paulo e divulgado em janeiro de 2021, a violência física é ainda maior contra travestis (58%) e mulheres trans (45%), como observa Zanela durante o trabalho da ONG: “As mulheres sofrem muita violência na rua, acho que por isso elas acabam procurando favelas, ocupações ou abrigos que as possam acolher. A rua é muito cruel com elas”.

Humilhações, ameaças, agressões físicas e morais estão entre os ataques já suportados por inúmeras mulheres transexuais. Esse grupo é o mais vulnerável a essas brutalidades, uma vez que se observou que a identidade de gênero está entre as denúncias mais frequentes de motivação de violência pela situação de rua da vítima, segundo dados do Ministério da Saúde. Por esse motivo, em geral, as mulheres trans ficam menos sozinhas nas ruas – 65% delas dizem viver com alguém –, enquanto 79% dos homens nessa situação em São Paulo declararam viver sozinhos. “A violência sexual é apontada pelas mulheres de rua como o maior risco de quem não tem domicílio fixo. Nesses casos, elas acabam tendo que se aliar a um homem para protegê-las, que com o tempo acaba se tornando um cafetão”, relata Zanela. O fundador da ONG acrescenta que já chegou a resgatar duas mulheres trans que estavam sob condição de escrava sexual.

Houve situações em que Zanela, inclusive, resgatou pessoalmente uma dessas mulheres das mãos do cafetão, ajudando-a a fugir: “Já aconteceu também de eu ter que intervir diretamente com ele. Nós conversamos, pedi para que ele parasse de bater nela e a levei para a Casa da Mulher Brasileira”.

Apesar de em determinados momentos os membros da ONG terem conseguido dar algum apoio ou ajuda a essas mulheres, o Projeto Formigueiro busca dar o melhor amparo possível a qualquer pessoa em situação de rua. Eles se mantêm através de doações, sendo elas em dinheiro, comida, roupa, itens de higiene e qualquer tipo de itens do lar (como camas, gavetas, armários e panelas). Com a ajuda de voluntários, produzem marmitas e kits de assistência básica para serem distribuídos na cidade de São Paulo, especificamente da área da Barra Funda até o Glicério.

Para doar, é possível fazer contato pelas redes sociais da ONG (Instagram: @projetoformigueiro; Whatsapp oficial e PIX para doações: 11 97863-9142). Para o recolhimento de doações, contatar a Vice Presidente da ONG, Ana Paula Venturi (11 9 9176-2034) ou o Whatsapp do Projeto Formigueiro.

(*) Esse texto foi elaborado pelas alunas Cecília Mayrink O’Kuinghttons, Giuliana Nardi e Vitória Nunes para a disciplina Comunicação Institucional em Jornalismo, ministrada pelo professor Milton Pelegrini, do curso de Jornalismo da PUC-SP.

 
Atualizado em ( 18-Out-2021 )
 
< Anterior   Seguinte >