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25.Abr 2024
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Feliz aniversário, meu PDF Imprimir E-mail
Escrito por Umba Hum   
14-Nov-2021

aniversario_-_franklin_valverde.jpgNa passagem dos anos, aniversário é uma data, num dia do ano..., expressa por um número: par ou ímpar, a sorte lançada para quem daria saída nas brincadeiras de esconde-esconde na infância. Se par, nunca o dobro é ímpar...; se ímpar, nunca o dobro é ímpar...; dobrar e nunca encontrar o ímpar, que se esconde em sua singularidade...; se triplicarmos o ímpar, no entanto, sempre novamente um ímpar...; os impares se escondem em si mesmos, quando se pede que sejam dobrados, na multiplicação entre si, para que se possam encontrar novamente... ; os pares sempre resultam de um dobro, dobrar por quem... por quem os sinos dobram? Eles dobram por ti...

Isso a faz lembrar que o poeta inicia sua jornada para o inferno no meio da jornada da vida...; e o poeta, se não fala para ela, ela sabe que o tempo do poeta também é seu tempo.

Anos atrás, ela era assaltada pela sensação de ter cumprido o meio do caminho. Mesmo há pouco tempo, tudo à volta girava como se por insistência indevida um viço de juventude estivesse ao lado. A vaidade, a vaidade, tudo é vaidade debaixo de tempo que a cada um... Meio que de modo inadvertido não mais assaltada pela sensação de cruzamento do meio do caminho. É como se, tão veloz para a percepção, o meio da jornada tenha passado há muito tempo, ou que como não antes o tempo escorresse de modo perturbado. Não que não imagine a fugacidade do momento, em que num lapso..., sem que anos se passem..., mas isso não tem importância para ela. Após certa data que célere se aproxima, a vida lhe passa a ter muito de acerto de contas, de olhar retrospectivo, de suma de equívocos e momentos aprazíveis.

Aprazibilidades e desaprazibilidades simetrizadas... Alguém que olha para trás e imagina o que poderia ter feito; faz a soma das coisas feitas e... (o caminho é para a direita; a escolha cai à esquerda; escolhesse a direta, ela não seria direita: sempre assim, tão certo que, com alguns anos de estrada, sempre a escolha certa). Certo prazer em rememorar a paisagem na neblina atrás é o melhor do presente..., é como se, em more geométrico..., da vida se fizesse as contas, já que, após certa data, cada movimento é como que uma espera angustiante, uma espera cuja dilatação torna cada instante mais nauseabundo.

“Pode a morte ser sono, quando a vida não é senão sonho,

E se as cenas em êxtase passam como fantasmas?

Os prazeres transitórios como uma visão que aparece

Mas pensamos a morte como a grande dor” - John Keats

Um poema para ocupar a imaginação num repetido rito de passagem... (não sabe se a tradução está boa, não tem tempo para pensar que a tradução pode até...) Aliás, ritos, celebrações...; o mistério do paganismo e seus ritos ancestrais de período de colheitas... Como essas coisas se perdem no redemoinho sem sentido, esquizofrênico, num mundo cujo sentimento que é despertado pela sensação de livre movimento dos ornitorrincos e dos pandas... Mas, por que reter uma data? Nietzsche enlouquece completamente aos 46: “na antevisão de que dentre em breve terei de me apresentar à humanidade...”; Castro Alves, tísico, aos 24...; Joyce, depois de terminar finnicius revém que assim na tradução augustina começa “riocorrente, depois de eva e adão do desvio da praia...

 Reter uma data com um solilóquio é apenas uma maneira de olhar para trás e fazer contas, olhar para trás e ver o vazio, as cenas em êxtase que passaram como fantasmas...; agora, uma passagem... um número ímpar... um número par... e a memória... cada vez mais fraca... naufraga no Letes... sentimentos de lapsos... como se, no acúmulo, pequenas sensações e o sentimento da morte em cada segundo que passa... que produz o sentimento de que antes não havia contagem...

“Dentre em breve estarei completamente morto...”, Samuel Beckett, Malone Morre. Longevo, Beckett chegou aos 83, um número ímpar; talvez um bom número para visitar o Hades; às vezes na imaginação, por causa do mistério da incompletude, se o impar é o melhor para o aceno final...

Mas, Beckett, Joyce, homens, e lhe em a lembrança de Gertrude Stein, Virginia Wolff, seu incômodo com a vida, malgrado o Bloomsbury; Clarice Lispector e o destino trágico de Macabeia; este seu livro de cabeceira favorito. Nas datas, nos números, nas contas, uma surpresa, um encontro insensato.

Em alguns momentos pensar na morte. Não em morrer – um acontecimento entre outros -, mas sim na trilha para o enlace final. O passo após passo de Macabeia na hora da estrela. Viver, no sentido em que seja possível formar um sentimento de vida, cobrir um intervalo de tempo que não se estende muito além de alguns anos. É o momento de nutrir esperança, em que vislumbre luz no fim da linha e as mais insanas ações movidas para o ponto de luz intensa, que brilha como se fosse eterno. Isso, a noção de eternidade, é uma companhia quando não pensa no leito de morte, mas sem que perceba...a luz à frente eclipsa; mal percebe e o lugar onde sempre pensa encontrá-la e adiante as trevas. Assim, a partir da perda da luz que antes... orientada pelo fio de esperança, aguardar que a escuridão à frente se confunda com a da eterna da morte.

Em seus solilóquios a morte é às vezes uma boa metáfora para expressar a ausência de sentido na vida. Ou, em algum sentido, a perda dos momentos em que cada reles movimento era coberto pelo sentido da esperança. Embora alguém possa assim achar isso tudo pessimista, não há nada de pessimismo nela, não há sentimento de tristeza. Esse é apenas um estado, uma condição a que ela foi levada pelo fluxo da vida. Para a certificação de que resta o sentido da morte, basta um caminhar por lugares onde anos atrás habitava a imaginação juvenil. Nos lugares de outrora, no rosto dos transeuntes, um pouco do sentimento interior de que houve um tempo cheio de vida e de energia. Hoje não propriamente tristeza; há, sim, a espera, o alternar dos dias, dos rostos fugazes que rápido deixam de ocupar sua imaginação.

Originalidade é tentar fazer como os outros e não conseguir” - Jean-Luc Godard

Acorda e demora a se perceber acordada. Levanta-se sonolenta, e ele, que se levantou antes, esquenta o leite para ela, que se maquia para mais uma jornada de trabalho. Nesse transe matinal, o “feliz aniversário, querida! mais um ano...” pontual e pouco desperto e protocolar e tão previsível quanto a alternância entre ímpares e pares. “Ah, olha só, daqui a pouco começo a receber mensagens; meus pais vão me ligar...; você hoje vai trabalhar em casa, certo?”. “Sim, sim, tem muita coisa atrasada...” Ela se prepara e sai antes das 6 horas da manhã. Ele a acompanha, com a cadela que traz o nome da galáxia na qual habitam, até o portão. Com a partida dela, olha e vê que os jornais ainda não chegaram. Volta para casa, liga a TV, deita na poltrona e vê lápis e papéis sobre os pufes. Depois de alguns minutos com a programação da CNN, que cobre a eleição americana, recolhe lápis e papel do pufe e começa a escrever sobre ela em seu cotidiano, antes de tomar o desjejum. Quase por volta das 8 horas, chega a moça que arruma a casa. Traz os jornais e lhos entrega. Abre-os e começo a lê-los.

Ilustração: Aniversário - Franklin Valverde  
Atualizado em ( 14-Nov-2021 )
 
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