Zi de Paris: uma viagem para a terra do champagne |
Escrito por Rosiane Dantas | |
17-Set-2008 | |
Dicas de viagem: quando Paris é pequena demais Para aqueles que já descobriram uma parte dos segredos de Paris e querem explorar os arredores da cidade, sem cair no clichê de ir aos "castelos de Val de la Loire", uma boa alternativa é conhecer Reims, a terra do champagne catalogado como patrimônio mundial pela Unesco. A 45 minutos de Paris em trem TGV (train de grand vitesse: trem de alta velocidade), a cidade, rica em tradições e histórias seculares, oferece muitas atrações além das caves de champagne, como monumentos históricos e a famosa catedral Notre Dame, construída no século XIII para acolher as cerimônias de consagração dos reis da França. Essa construção é considerada como uma das obras medievais mais importantes da França. Com 2.303 figuras esculpidas, entre elas o Anjo que sorri, a catedral conta com vitrais feitos por Marc Chagall.
Ir a Reims sem visitar as famosas caves de champagne é como ir a Roma e não ver o papa. As diferentes marcas de champagne (Taittinger, Veuve Cliquot, Mumm etc), oferecem durante todo o dia visitas acompanhadas por guias que explicam, em detalhes, todo o processo de fabricação do elixir dos deuses. O final da visita é selado com uma degustação de diferentes tipos de champagne. Na própria cidade é possível também, indo à Secretaria de Turismo, inscrever-se para visitar a Rota do Champagne e conhecer os segredos do cultivo das uvas.
A visita do papa Bento XVI na França O presidente francês Nicolas Sarkozy recebeu, na semana passada, no Palácio do Elysée o papa Bento XVI, que começou por Paris sua visita de quatro dias à França. Pela primeira vez, em um discurso de recepção à autoridade papal, um presidente francês manifestou-se sobre a religião e Deus. Sarkozy afirmou que "se privar das religiões seria uma loucura, um erro contra a cultura e contra o pensamento", e louvou ainda a laicidade da França, e a convivência pacífica da diversidade religiosa no país. Os dois homens mantiveram uma conversa amigável durante uma audiência privada no Palácio presidencial, ocasião em que o presidente apresentou ao pontífice os membros da sua família e Carla Bruni, a sua terceira esposa. Ao final do encontro reservado, Sarkozy presenteou-o com a edição original de uma coleção de livros do filósofo Blaise Pascal, uma litografia em preto e branco do pintor francês Zéphirin Belliard representando Mozart, o músico preferido do papa, e a nova versão da medalha da Presidência francesa. Oficialmente, 75% dos franceses são batizados, mas poucos se assumem católicos e menos de 10% são praticantes regulares da religião. Uma pesquisa publicada ontem no jornal Le Parisien revelou que 53% dos franceses tem uma opinião positiva sobre o papa, número que aumenta a 65% entre os católicos. Contrariamente, 25% dos entrevistados e 19% dos católicos têm uma opinião negativa sobre o pontífice. Os católicos consideram-no conservador (78%), carismático (53%), próximo dos jovens (51%), mas pouco moderno (35%). O Papa encerrou sua visita à França em Lourdes, principal destino e objetivo da sua viagem, organizada em comemoração ao 150° aniversário da aparição da Virgem Maria à Bernadette Soubirous na cidade. |
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Atualizado em ( 17-Set-2008 ) |
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