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Onda Latina

quinta
18.Abr 2024
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Papo 10 com Willy Verdaguer PDF Imprimir E-mail
Escrito por Franklin Valverde   
17-Set-2008

willy.jpgO baixista e maestro Willy Verdaguer é um dos mais completos músicos latinos em atividade no Brasil. Líder do grupo Raíces de América, o argentino Verdaguer canta, compõe e toca vários instrumentos. Trafega com a mesma desenvoltura da MPB ao jazz, assim como da música andina ao rock, sempre com qualidade e muita criatividade. Esse talento múltiplo fez com que, em seu longo e rico percurso profissional, dividisse o palco com Caetano Veloso, na época dos festivais nos anos 60, e com Ney Matogrosso e os Secos e Molhados, nos anos 70. Além disso, também desenvolveu um trabalho instrumental com o grupo Humahuaca. Isso sem contar na sua atuação no grupo Raíces de América, que chegou a ganhar o segundo lugar no Festival MPB Shell, da Rede Globo, em 1982, com a música "Fruto do Suor". Saiba um pouco mais sobre Willy Verdaguer neste Papo 10.

1-Por que você saiu, nos anos 60, da Argentina e veio para o Brasil?

Willy Verdaguer - Tinha acabado de fazer o serviço militar em Buenos Aires. Estava um tanto perdido e me lancei nessa aventura com alguns colegas que já estavam por aqui.

2-Como foi participar dos festivais com o Beat Boys e o Caetano Veloso?

Willy Verdaguer - Foi um privilégio estar naquela hora e naquele lugar com tantos grandes compositores em ebulição. Sinto que tivemos um papel importante ao colocar guitarras e eletrônicos na MPB. Grandes recordações!

3-Por que o Beat Boys não continuou?

Willy Verdaguer - Houve uma parada brusca com o exílio de Gil e Caetano. Ficamos meio à deriva e surgiram oportunidades individuais. Uma delas foi o Secos e Molhados.

4-Como foi a sua participação no Secos e Molhados?

Willy Verdaguer - Foi um momento mágico na minha vida. Me descobri como criador e arranjador e vejo esse trabalho reconhecido até hoje pelas novas gerações. A partir daí, não parei mais de pesquisar e realizar sons para diferentes tipos de formações musicais.

5-Como foi formado o Raíces de América?willy_foto2.jpg

Willy Verdaguer - O empresário e poeta Enrique Bergen teve a idéia de montar um grupo musical que expressasse e interpretasse todo o leque de composições da América Latina. Fez uma seleção de músicos de vários países e produziu o espetáculo com direção de Flávio Rangel e declamações de Isabel Ribeiro.

6-E o seu trabalho com o grupo Humahuaca, por que não continuou?

Willy Verdaguer - Era um tanto difícil se sustentar com música instrumental. Por esse motivo, alguns integrantes preferiram entrar na publicidade musical.

Felizmente para mim, consegui me manter à margem desse tipo de serviço. A minha carreira instrumental é uma continuidade do grupo Humahuaca. Posso dizer que já fiz Humahuaca com orquestra de câmara, com orquestra sinfônica, com trios, quartetos, quintetos etc.

7-Quando o Raíces de América participou do Festival MPB Shell com "Fruto do Suor", na Rede Globo, você esperava chegar ao segundo lugar?

Willy Verdaguer - Não. Foi uma grande surpresa e uma vitória para o grupo, que a partir daí, teve fôlego para subsistir até hoje.

8-Naquela época o Brasil estava tendo problemas com a imigração, o tema da música. O que ela representou naquele momento histórico, visto que a música era interpretada por um grupo formado no Brasil basicamente de estrangeiros?

Willy Verdaguer - Nos enquadrávamos perfeitamente no conteúdo da música. Na época pareceu ser uma grande força para os estrangeiros radicados no Brasil. Felizmente não há até hoje problemas significativos com imigrantes que venham para trabalhar e fazer a sua vida aqui.

9-Como você vê a música latina hoje no Brasil? Ela tem melhor aceitação do que quando você chegou ao Brasil?

Willy Verdaguer - Não. Por incrível que pareça, há menos aceitação hoje do que naquela época. Não por rivalidade com o resto da América Latina, mas porque a mídia brasileira simplesmente ignora o que acontece na região, tanto política como artisticamente. Ignora no sentido de ‘descartar', e não por ignorância cultural. Não vemos notícias sobre a América do Sul. A não ser sobre economia ou sobre líderes controversos. O resto não é catalogado. Não interessa.

10-Quais são os próximos planos do Raíces de América?

Willy Verdaguer - Estamos preparando um espetáculo que será gravado em CD e DVD, com temas brasileiros, arranjados e interpretados de forma latino-americana, para serem apresentados no Brasil e no resto do continente. Um ‘espelho' do que foi até hoje. O ‘Raíces' sempre mostrou no Brasil as grandes composições latinas. Agora vamos mostrar as grandes composições brasileiras no cone sul.
Atualizado em ( 17-Set-2008 )
 
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