Escrito por Jamil Alves
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03-Mai-2017 |
“Um, dois, três indiozinhos, quatro, cinco, seis indiozinhos, sete, oito, nove indiozinhos. Dez num pequeno bote...”. Quem nunca ouviu essa singela musiquinha, que ficou impregnada em meus ouvidos depois que meu filho Miguel voltou da escola no último dia 19 de abril, adornado com penachos e cocar colorido?
O fato me fez recordar o dia em que conheci dona Francolina (que era seu nome brasileiro, nas palavras dela), integrante dos guatós, conhecidos como os índios canoeiros do Rio Paraguai. Foi num evento de uma universidade mato-grossense nos arredores de Cuiabá, já faz alguns anos.
Pele morena, cabelos longos, olhar doce e expressão cansada – afinal, dona Francolina, senhorinha simpática de vestido azul claro, já era uma mulher centenária na ocasião daquele evento. Não fosse pela idade tão avançada, eu poderia dizer que ela era uma índia comum, de traços corriqueiros, desses que povoam nosso imaginário quando ouvimos falar de índios.
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Atualizado em ( 03-Mai-2017 )
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Medusa lança a coleção ficções avulsas e a revista Canguru |
Escrito por Divulgação
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03-Mai-2017 |
A coleção ficções avulsas se propõe a reunir experiências de escrita do mundo contemporâneo. O gesto será o de colecionar em livro ou publicação de artista, escritas que fazem uso da palavra e/ou da imagem, cujas elaborações são disruptivas, muitas vezes parecendo não pertencer ao campo literário, por ser arte, nem no da arte, por ser literário. O nome da coleção foi trazido de um poema em prosa do livro crostácea (Medusa, 2011), da poeta e artista visual Joana Corona, pois muito nos diz para o sentido desta coleção.
A coleção inicia-se com os livros Chave do verso, de Ades Nascimento, Giramundo, de Caroline Lemes, Maresia, misericórdia, de Gabriele Gomes, Detritos e destroços, de Rafael Walter e Poesia incompleta, de Roosevelt Rocha.
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Atualizado em ( 03-Mai-2017 )
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Escrito por Jamil Alves
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19-Abr-2017 |
Hoje em dia, quase todo mundo é um publicitário em potencial. Não basta ter uma vida vivida: é preciso ter também – e principalmente! – uma vida mostrada e autoeditada.
O hábito da publicidade de si mesmo começa na escola. Algumas décadas atrás, nas últimas folhas dos cadernos, cheios de regras gramaticais e fórmulas matemáticas, havia sempre desenhos, recadinhos ou bilhetinhos, de amor ou de escárnio. Era uma forma de tornar públicos amores e ódios e chamar a atenção para si, já que todo mundo acabava lendo aquilo.
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Atualizado em ( 19-Abr-2017 )
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