O valor do Real e da máscara |
Escrito por Umba Hum
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06-Dez-2022 |
Saiu para um compromisso inesperado e, na pressa, apenas ao chegar ao metrô percebeu a obrigatoriedade do uso de máscara. Não tem hábito de carregar dinheiro vivo, e seu cartão de crédito ficara no bolso da calça que usara no dia anterior. Ao acordar, recebera a comunicação de que teria uma reunião que exigia sua presença. Aturdido, sentiu a temperatura corporal aumentar. Não tinha como entrar no metrô desmascarado e não havia tempo para voltar para casa e pegar uma máscara. Avistou uma banca de jornal ao lado da estação, na qual parara uma ocasião para comprar edição da Revista Cult, dedicada aos noventa anos de Jean-Luc Godard.
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Atualizado em ( 07-Dez-2022 )
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Sesc São Paulo realiza espetáculo tendo Amazônias como tema |
Escrito por Divulgação
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02-Dez-2022 |
Estreou no final de novembro, na unidade Pinheiros, “amazonias - ver a mata que te vê [um manifesto poético]”, com direção de Maria Thaís, reunindo teatro, dança, música e audiovisual
O Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros é palco, desde 25 de novembro, de um espetáculo inédito que mesclará linguagens artísticas como teatro, dança, música e audiovisual, com o objetivo de traçar um olhar e propor reflexões sobre as amazônias, suas histórias, seus povos e suas culturas.
Trata-se de “amazonias - ver a mata que te vê [um manifesto poético]”, uma proposta do Sesc para a montagem conduzida pela diretora teatral e pedagoga Maria Thais. O espetáculo é o resultado de uma extensa produção coletiva e residência artística junto a 35 jovens criadories com idades entre 16 e 20 anos, que habitam, em sua maioria, nas periferias de São Paulo, selecionados especialmente para o projeto. Um elenco diverso, formado em sua maioria por negros, além de integrantes brancos e indígenas.
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Atualizado em ( 02-Dez-2022 )
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Uma nota sobre o fracasso |
Escrito por Umba Hum
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20-Nov-2022 |
É anfigúrico ver como circunstâncias comezinhas forjam o sentimento de fracasso. Ele pode, lhe apraz, ficar boa parte do tempo sem se comunicar com ela, pois adrede optou pela prostração. Não lhe desenfada, minimante, que ela saiba o que se passa com ele; a razão de seu abatimento. Na memória, com nostalgia, momentos em que, com razoável dose de ingenuidade, cultivava maior aproximação nos afetos, na intimidade, naquilo que lhe parecia mais caro nas relações humanas: a cumplicidade. “Sei bem o quanto o convívio humano é aborrido; as pessoas estão constantemente em posição de ataque, como se fossem animais enjaulados e prontos para devorar quem se aproxima com, digamos, muitas intimidades; mas, podemos nos deixar seduzir por alguns ademanes, algumas ações casuais, que sempre fascinam num primeiro instante. Ocorre o que mais me atrevo notar: o quanto isso tem de cruel e ilusório”.
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Atualizado em ( 20-Nov-2022 )
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