Blue Note recebe Duo Rafael Beck & Felipe Montanaro

Rafael Beck & Felipe Montanaro
Apadrinhados por Ivan Lins, o flautista Rafael Beck e o pianista Felipe Montanaro apresentam, no dia 02 de abril no palco do Blue Note São Paulo, o “Fantasia Brasil”, seu primeiro álbum pela Biscoito Fino, renovando canções com arranjos sofisticados de renomados compositores brasileiros.

Crônica perdida

Abriu o caderno de notas. Às vezes, quando no ócio, folheia o caderno ao acaso. “Na sessão, com o psicanalista em pose, empostação da voz e trejeitos que se servem à caricatura, ouço: o que aconteceu? E lhe respondo: todo psicanalista é embusteiro; estou aqui no escuro; você é lacaniano, freudiano, laplanchiano, reichiano…? O que você é? O que você acha que é? O que você tem a dizer sobre Jean-Bertrand Pontalis? Devo, eu, confiar em você mais do que confiaria em um padre pedófilo para quem eu ali no confessionário estaria me confessando e assim cumprindo o sacramento da penitência?”.

Rei Pelé ganha homenagem no Museu do Futebol

No primeiro ano de sua morte, Museu do futebol faz evento em homenagem ao Rei Pelé
No sábado, dia 16 de dezembro, das 15h às 16h, teremos o evento Pelé: um ano de eternidade, no Museu do Futebol.

Será um debate sobre o Rei Pelé e sua importância, seguido do lançamento do livro Entende? – 10 crônicas sobre Pelé, escrito pelo jornalista Franklin Valverde e editado pela Patuá.

Maldito o dia em que nasci

Lê Jó e reflete: “Como a Bíblia desafia; como dela extrai-se tanto sobre nossa pequeneza; como dela, frente a Deus, somos uma fagulha insignificante na ordem do mundo; uma caprichosa aposta entre Deus e o diabo: maldito o dia em que nasci”. Como não refletir sobre o sentido dessa sentença que Jó profere diante dos infortúnios por que passa? Como fingir não ter lido que a Bíblia mostra a mais profunda crueldade do povo eleito? Povo que, impulsionado por Deus, submete inimigos a uma violência que o deixa atordoado. “Todos passam pelo fio da espada. Homens, mulheres, crianças. Não ficou ninguém vivo”.

A arte da crítica

A primeira leitura de um livro, qualquer livro, gera expectativa. Mesmo quando se conhece o autor. Mesmo quando se lê o autor há muito tempo. Pois pode-se, sempre, indagar sobre o que seu novo livro acrescentaria a respeito de seu estilo, seus métodos, suas escolhas, orientação de pensamento, balizas nas quais se apoia para argumentar, emitir juízos etc. De modo que, de um autor amplamente conhecido, a leitura – e em decorrência a expectativa que a antecipa – pode se confinar à certificação do já sabido; ou seja, que o livro não exibe senão mais do mesmo; ou, de outro modo, pode trazer novidades, surpreender, revelar aspectos até então desconhecidos. Desnecessário: a expectativa ganha contornos outros para um leitor que ignora ou pouco conhece o autor.
 

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